Video Aulas, Workshops e Apresentações de Nelson Junior

domingo, 15 de julho de 2007

Tok Pra Quem Toca Ano II, N° 7,1993

Esta matéria em especial é uma daquelas que nos orgulhamos de ter escrito, pois com o passar do tempo encontrei várias pessoas que me diziam; "cara, eu tive ótimas idéias depois de estudar aqueles Tappings"...
Sabe, esse foi o tipo de coisa que parece que mudou alguns rumos por aqui no Brasil...Não acredita? Imagine que a Tok pra quem Toca era uma das poucas revistas (se não a única) a publicar este tipo de matéria, com este tipo de formato, e toda informação que tinhamos vinha porque um amigo comprou a Guitar Player EUA (aqui no Brasil isso nem era projeto ser lançado), ou a Young Guitar(comprada na liberdade, em alguma livraria Japonesa), ou ainda se algum amigo de sorte, ao ir pra "Disney"(desculpe o sarcasmo), voltava falando..."olha, eu achei essa aula de Guitarra, numa loja lá nos Estados Unidos, e como vou começar a tocar, comprei mas não entendi nada!"...e eu arregalava os olhos de tanta empolgação...era a época do VHS, não tinha internet ao alcance de ninguém, e eu me lembrei de uma vez levar o vídeo cassete (isso existiu mesmo né?) lá de casa pra casa do Edu Ardanuy, pois ele havia conseguido algumas video aulas, e nós iriamos copiar (é, não tinha jeito, pois não dava pra comprar, pois não tinha por aqui, e não havia ninguém importando nada assim...e se não mencionei...músico ainda era tratado como marginal...mudou um pouco até hoje... mas não mudou muito!)...foi um monte de cabos e gente assistindo e copiando...passamos o dia inteiro tirando cópia de VHS...e era uma só aula...assim era...isso quando a única maneira de tirar alguma coisa não era mudando a rotação do LP (isso também existiu...não é lenda...hehehe), o que mudava o ton...pois não havia os recursos que hoje fazem isso sem alterar a afinação...era a idade da pedra lascada aqui no Brasil...e nós e que lascavamos a pedra...hehehe...acho que a idéia dessa matéria é 25% Dave Celentano, 25% Steve Lynch, e o resto é meu...até por isso eu uso ainda hoje a grafia para designar arpeggios escrita da forma internacional (e que julgo a mais correta oela origem etmológica Italiana da palavra), não a abrasileirada Arpejo, pois como aprendi na cola dos "Gringos", sempre preferi usar os termos da forma como são escritos na maior parte do mundo...ah,não posso esquecer que o pessoal ao diagramar a página escreveu 7m ao invés de 7M...acontece né?...enjoy!

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